Um dos termômetros do País do carnaval sempre foi o próprio.
Lembro que quando jovem, gostava de ver o carnaval para observar o molejo da mulata com seios de fora.
Nesta época, se justificava que o Brasil era a terra da abertura intelectual, que estava aberto a novas idéias, etc.
Agora em 2016, houve um protesto na festa outrora símbolo nato do País do protesto, uma mulher teve a ousadia de mostrar os seios.
O alvoroço lógico chamou a atenção das mídias, logo os narradores clamavam "Que absurdo! esperamos que a escola não perca pontos por isso...".
Ora, absurdo... Seios!? Mais uma vez as aparências foram colocadas acima do real, éramos os reis da porno chanchada, país da suruba, do mercado sexual, maracutaias, Zé Carioca e por aí vai... Hoje, o carnaval é regrado pelos 10 mandamentos e os jurados são os mais fervorosos religiosos que de possam encontrar, virtude, família em os bons costumes...
Em tempo, li as justificativas do grêmio carnavalesco e da própria musa do protesto. O grêmio se defende, afirmando que ela já havia sido alertada que não seria liberada a usar um tapa sexo com a caricatura da Presidente da nação estampada. Ela se justifica porque... Sei lá, em sua percepção, seria um protesto intelectual... Que seja.
Agora me retiro que irei ver o compacto do BBB no Vaticano...
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